Quase 100% dos casos da doença são registrados no Sudeste, e apenas um foi notificado fora da região, em Brasília. O País registrou 342 mortes por febre amarela entre julho de 2017 e 17 de abril de 2018, segundo dados do Ministério da Saúde. Segundo informações do Ministério da Saúde, o número de casos aumentou em relação à 2016: atualmente se tem uma média de 54,8%. Os números apontam um crescimento de 41,9% no número de mortes e 57% no total de casos. Os Estados com maior número de notificações no período são: São Paulo (2.558), Minas Gerais (1.444), Rio de Janeiro (453) e Paraná (110). Foram registradas também uma morte no Distrito Federal e outra no Espírito Santo. A febre amarela é uma doença viral que causa dores no corpo, mal-estar, náuseas, vômitos e, principalmente, febre. A vacina contra a febre amarela não é indicada para crianças menores de 9 meses de idade, gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pacientes com imunodepressão de qualquer natureza, com neoplasia (câncer), com HIV, em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) e submetidos a transplante de órgãos. São as complicações hepáticas que levam as pessoas infectadas a ficar com uma cor amarelada, daí o nome febre amarela. Desde março, a aplicação da dose acontece em todas as unidades de saúde de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde recomenda a vacinação às pessoas que não se enquadram nos grupos de risco. Até abril do ano que vem, a área de recomendação da vacina contra febre amarela vai ser estendida para todo o território brasileiro.
Fonte: http://culturaeartenoticias.com/2018/04/1-157-casos-entre-julho-de-2017-a-abril-deste-ano-febre/
