Chegada do verão: como prevenir a proliferação do mosquito da dengue?

Dengue é uma doença febril aguda ocasionada pelo vírus da dengue (existem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) que apresenta um amplo espectro clínico, em que os indivíduos podem se recuperar ou progredir para uma doença grave. O vírus é transmitido pela picada de um mosquito infectado, sendo o Aedes aegypti o vetor da dengue mais frequente. Atualmente, cerca de 2.5 bilhões de pessoas (40% da população mundial) vivem em áreas onde há risco de transmissão da dengue, além de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ocorrem 50 – 100 milhões de infecções por ano. 

A dengue é caracterizada por febre alta que dura de dois a sete dias, dores musculares e nas articulações, mal-estar, dor de cabeça, dor retroorbitrária (dor no fundo do olho), exantema que pode ou não apresentar prurido, além de poder apresentar náuseas, vômitos, fraqueza generalizada. Geralmente, há a remissão dos sintomas, fazendo com que o indivíduo desenvolva imunidade contra o sorotipo do vírus, todavia, o indivíduo pode evoluir para fase crítica, que possui início com a diminuição da febre e a presença de sinais de alarme (ver Anexo 1). Com isso, o indivíduo pode evoluir para a dengue grave, podendo apresentar desconforto respiratório, sangramento grave ou sinais de disfunção em órgãos como rins, coração, sistema nervoso central, pulmões ou fígado e choque (grande diminuição ou ausência da pressão arterial).

No Brasil, a vacina contra dengue já foi licenciada, possui registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é feita com vírus atenuados, protegendo contra os quatro sorotipos de dengue existentes, a qual é indicada para a população de 9 a 45 anos de idade. A vacina deve ser administrada em três doses com intervalos de seis meses. Atualmente, a vacina só está disponível na rede privada, não havendo previsão de distribuição nacional pelo SUS. 

Ademais, é importante combater os focos de acúmulo de água, ambientes propícios para a criação do mosquito transmissor da doença (ver Anexo 2), evitando o acúmulo de água em diversos locais. É importante ressaltar que prevenir a picada do mosquito é de suma importância na medida em que, além de evitar a dengue, outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também são evitadas, tais como zika, chikungunya e febre amarela. 

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Fonte: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/chegada-do-verao-como-prevenir-a-proliferacao-do-mosquito-da-dengue/

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