Risco de contágio por doenças transmitidas por pombos existe!

Os pombos invadiram as ruas de Campinas. Do Largo do Rosário, que sempre foi um local de grande concentração dessas aves, se proliferaram para outras áreas do centro e Cambuí, por exemplo. Apesar de convívio agradável para alguns e até motivo de diversão para crianças, os pombos tem se tornado um incômodo para outros.

A principal dúvida é em relação às possíveis doenças que os pombos possam transmitir. A médica veterinária da unidade de vigilância de zoonoses de Campinas, Tosca De Lucca, minimiza a possibilidade de toxoplasmose, que só pode ocorrer se a pessoa se alimentar da carne crua dos pombos.

No entanto, Tosca alerta para o perigo de outras doenças como criptococose e histoplasmose, adquiridas pelo contado com as fezes dos pombos em ambiente sem ventilação e que podem causar até meningite.

Para evitar o contágio, a especialista recomenda a colocação de água com cloro no local dos excrementos, uma hora antes de fazer a limpeza em locais fechados. A sujeira deixada pelos pombos em tubulações de ar condicionado pode também gerar problemas alérgicos.

No entanto, o presidente da Associação Amigos dos Animais de Campinas, Flávio Lamas, garante que o perigo dessas aves transmitirem doenças é muito pequeno. Ele cita o exemplo da Praça de São Pedro, do Vaticano, onde os pombos nunca causaram vítimas e até se tornaram atração turística. Flávio Lamas condena totalmente quem os associa a ratos voadores. É bom lembrar que os pombos estarão presentes onde houver comida.

Por isso, não se deve alimentá-los. Flávio admite que o excesso dessas aves pode prejudicar o convívio harmônico com o ser humano e por isso cita a responsabilidade do homem ao jogar comida nas ruas. Os pombos são responsáveis por uma importante função de equilíbrio ambiental e limpeza das ruas.

 fonte: http://www.portalcbncampinas.com.br/2017/05/risco-de-contagio-por-doencas-transmitidas-por-pombos-e-pequeno-mas-existe/
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