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A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (DVAS) de Ribeirão Preto recebeu 128 notificações de casos de aparecimento de escorpiões em diversos locais da cidade desde o início do ano. A média é de uma notificação por dia até 24 de abril, quando os dados foram repassados à reportagem do Portal Revide.

De acordo com a administração municipal, apesar do alto número, atualmente, não há infestação do animal peçonhento ou de qualquer outro em Ribeirão, mas é importante controlar as populações de escorpiões em razão do risco que apresentam. A DVAS complementa dizendo que a erradicação do animal não é possível e nem viável.

“O controle químico não funciona, pois o hábito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de paredes, pilhas de tijolos, madeiras, rachaduras de solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz”, informou a Vigilância Ambiental por meio de nota.

A estudante Nathália Bovi, moradora do bairro José Sampaio, já chegou a encontrar mais de dez escorpiões em casa. “Teve época que encontramos 11 escorpiões. No começo ficamos assustados, mas hoje já acostumamos, e também aparece bem menos”, comenta.

Nathália ainda comenta que sua mãe já foi picada. “Há alguns anos, minha mãe foi picada, o animal se encontrava dentro do tênis. Ela diz que sentiu uma dor muito forte, mas foi logo a um posto próximo e tomou soro”, finaliza a estudante.

No caso do aparecimento de algum escorpião em Ribeirão Preto, a Secretaria Municipal da Saúde indica as medidas que devem ser tomadas pela população:

• Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;

• Colocar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados e entregá-los para o serviço de coleta;

• Limpar terrenos baldios situados a cerca de 2 metros das redondezas dos imóveis;

• Eliminar fontes de alimento para os escorpiões: baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados;

• Remover periodicamente materiais de construção acumulados ou armazenados;

• Preservar os inimigos naturais dos escorpiões (corujas, pequenos macacos, lagartos e gansos);

• Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros das residências;

• Manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;

• Rebocar paredes externas e internas e muros para que não apresentem vãos ou frestas;

• Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;

• Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;

• Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;

• Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados.

Colaboração: João Camargo.