Monitoramento descarta febre amarela urbana em SP

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, David Uip, afirmou nesta sexta-feira (5) que não há registros de que o vírus da febre amarela circule por meio do mosquito Aedes aegypti, o que poderia fazer com que a doença migrasse para área urbana. Segundo ele, a possibilidade é constantemente checada pelos especialistas do estado.

“Eles vigiam os mosquitos. Eles ficaram em Mairiporã, vigiando não só o Haemagogus [mosquito transmissor da febre amarela silvestre], mas o Aedes aegypti, para saber se ele também estava infectado. Então, há uma vigilância no estado inteiro para saber se o Aedes aegypti, que é o transmissor da febre amarela urbana, está infectado ou não. Nesse momento, não encontramos nenhum caso”, ressaltou após participar da abertura de um simpósio sobre a doença. O Aedes aegypti é o mesmo mosquito que transmite a dengue, a zika e a chikungunya.

Segundo o secretário, a meta é imunizar toda a população do estado contra a febre amarela. Em janeiro e fevereiro, 6,6 milhões de paulistas tomaram a vacina. Ao longo do ano passado, 7,4 milhões de pessoas foram imunizadas.

Casos

Segundo o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na sexta-feira (2), os casos autóctones (contraídos no próprio local) de febre amarela silvestre no estado de São Paulo somam 286, de 2017 até o momento. Desses, 102 resultaram em morte.

O maior número de ocorrências foi em Mairiporã (46,5%) e Atibaia (17%), municípios que respondem por quase dois terços dos casos de febre amarela silvestre no estado. De acordo com a secretaria, ações de vacinação estão em curso desde o ano passado nos dois municípios.

Fonte: http://www.redetv.uol.com.br e Foto: Rodrigo Nunes/MS

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