Visitantes indesejáveis podem chegar da Rússia na bagagem dos torcedores brasileiros

Os percevejos de cama podem atravessar o oceano dentro das malas de viagem. “Atualmente, não há grandes populações desses agentes no Brasil. Entretanto, a possibilidade do aumento dessas pragas em ano de eventos esportivos é grande”, alerta Sergio Bocalini, biólogo e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag).

Animais de comportamento noturno, os percevejos de cama são hematófagos nas fases de ninfa e adulto, alimentando-se de sangue humano e animais vertebrados, despertando o interesse de saúde pública. Estes insetos, devido ao seu comportamento alimentar, podem provocar lesões, possíveis processos alérgicos e cimidíase (dermatose por percevejo) na pele dos indivíduos que foram picados.

A presença dos percevejos gera grande incômodo psicológico, levando um indivíduo ao estado de letargia, além de fadiga devido à falta de um período de repouso adequado. “Há possibilidade de perda de produtividade e atenção, além de riscos de acidentes no ambiente de trabalho e no trânsito”, informa Bocalini.

Estes insetos picam as pessoas durante o período de repouso noturno, sempre buscando partes desprotegidas do corpo, tais como mãos, pés e braços. “Por apresentarem uma picada indolor, a alimentação ocorre durante alguns minutos até o inseto ficar saciado e retornar para digerir o alimento”, acrescenta o especialista.

Essas pragas costumam ficar abrigadas em diversos locais durante o dia, tais como frestas e fendas nas paredes, nos estrados e estruturas das camas, interruptores, armários, sofás, poltronas e outros mobiliários. Os percevejos também podem ser encontrados sob as dobras e cantos de colchões, papel de parede e guarnições de portas. Os especialistas afirmam que os percevejos são pragas importantes em residências, hotéis, quartéis, e outros alojamentos.

Nessa época de Copa do Mundo, vale a pena reforçar o controle dessas pragas e ficar de olho na cama do hotel quando chegar a hora de dormir e nas malas na hora de voltar. “Talvez as mordidas não incomodem tanto por uma ou duas noites. Mas certamente ninguém vai querer uma família desses insetos vivendo no quarto quando voltar ao Brasil”, diz Bocalini.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/visitantes-indesejaveis-podem-chegar-da-russia-na-bagagem-dos-torcedores-brasileiros,b427ad5cda601fda387c109be2ec3bdaxuulxg6m.html

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